segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Receita de ano novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido mal vivido talvez ou sem sentido para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas a começar pelo seu interior novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens planta recebe mensagens? passa telegramas?

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Hoje eu descobri...


Pela definição do dicionário, poeta "é aquele que devaneia".
Vou mais além nesta definição, poeta á aquele que olha e vê...
Poeta é aquele aquele que suspira ao admirar uma flor.
Pera ai mas é só uma flor, não, não eh... é uma obra de arte da natureza.
Poeta é aquele que ri de uma cena comum é aquele que lacrimeja ao ler um conto.
Poeta é aquele que filosofa a vida.
Poeta é aquele que acredita... e eu acredito.
Poeta é aquele que sabe desfrutar da companhia de uma crinaça e consegue entrar no mundo dela.
Não consigo voar com os pés no chão. Se para me entregar eu tiver que abrir mão de algo eu corro o risco.
Poeta é aquele que cai, que erra, mas levanta com a esperança nos olhos.
Poeta é aquele que não morre lentamente, vive intensamente.
Poeta é aquele que sofre, mas não renuncia aos seus ideais...
Poeta é aquele das idéias mais doidivanas, das reflexões mais profundas, que vive os sentimentos mais arrebatadores.
Poeta é aquele que busca o sentido das coisas... e não se importa em ser ridículo... diferente.
Poeta é aquele que acima de tudo... ama!

IS

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A idade de ser feliz!


Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

Autor desconhecido.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Voluntariado, dar é receber...

Eu acredito que existem várias formas de dar e receber amor...
Assim como um abraço, amor não se economiza e eu tenho muito para dar.
Podemos estar sendo ajudados quando pensamos estar ajudando...
O amor é sentimento que move o mundo, grande conquistas e mudanças foram feitas em nome deste sentimento que aflorado através de idéias nos remete á varias ações.
Só amor se multiplica gratuitamente, só quem tem amor pode dar mas quem não tem pode receber e por consequência aprender a dividir... somar...
Eu acredito que a maior força do universo é o amor, e o amor pelo próximo pode nos proporcionar um mundo melhor.
O amor pode se apresentar de várias maneiras...é preciso uma certa entrega mas em todas elas e há sempre uma recompensa!
Cada vez que experencio a situação de dar amor gratuitamente a alguém especialemente às crianças, me sinto invandida por uma sensação de poder que me preenche e me faz feliz naquele momento.
O mundo precisa de mais amor e menos de todo o resto... As pessoas precisam do que somos e nao do que temos.
Faça alguém feliz por minutos e sinta como seu dia inteiro pode ser ótimo pelo simples fato de ter conseguido ser útil.
Não espere a hora certa, o tempo certo, a ocasião certa para se dedicar a quem precisa, doação não se trata de dinheiro, nem de tempo e sim de compaixão. Sempre terá alguém proximo a você que possa estar precisando e se você conseguir perceber este momento verá que é mais simples do que parece.
Um ato de bondade, mesmo que seja pequeno, nunca é em vão!

IS

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tempo Certo


De uma coisa podemos ter certeza:
de nada adianta querer apressar as coisas;
tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto.
Mas a natureza humana não é muito paciente.
Temos pressa em tudo e aí acontecem
os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca,
por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer:
Qual é esse tempo certo?

Bom, basta observar os sinais.
Quando alguma coisa está para acontecer
ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano
enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observação qualquer.
Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará
de colocar você no lugar certo,
na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa.

Basta você acreditar que nada acontece por acaso. Talvez seja por isso que você esteja agora lendo estas linhas.
Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses sinais
já estão por perto e você nem os notou ainda.
Lembre-se, que o universo sempre
conspira a seu favor quando você possui um
objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.

Paulo Coelho

Amor líquido


O título do livro do sociólogo polonês Zigmunt Bauman é sugestivo e, sobretudo, apropriado para um sentimento que não se submete docilmente a definições. Professor emérito de sociologia nas Universidades de Varsóvia e de Leeds, na Inglaterra, ele tem vários livros traduzidos para o português, e o tema recorrente em sua obra são os vínculos sociais possíveis no mundo atual, neste tempo que se convencionou denominar de pós-modernidade.

A noção de liquidez, quando se refere às relações humanas, tem um sentido inverso ao empregado nas relações bancárias, a disponibilidade de recursos financeiros. A liquidez de quem tem uma conta polpuda no banco, acessível a partir de um comando eletrônico é capaz de tornar qualquer desejo uma realidade concreta. É um atributo potencializador. O amor líquido, ao contrário, é a sensação de bolsos vazios.

É preciso deixar claro que Bauman não se propõe a indicar ao leitor fórmulas de como obter sucesso nas conquistas amorosas, nem como mantê-las atraentes ao longo do tempo, muito menos como preservá-las dos possíveis, e às vezes inevitáveis, desgastes no decorrer da vida a dois. Não há como assegurar conforto num encontro de amor, nem garantias de invulnerabilidade diante das apostas perdidas, nunca houve. Quem vende propostas de baixo risco são comerciantes de mercadorias falsificadas.

A área de estudo principal de Bauman é a sociologia, o campo do pensamento que vai ser o ponto de partida e o foco fundamental do retrato sobre a urgência de viver um relacionamento plenamente satisfatório dos cidadãos pós-modernos. Digamos que as dificuldades vividas por um casal refletem o estilo que uma comunidade mais ampla estabelece como padrão aceitável de relacionamento entre seus vizinhos, entre os que habitam um espaço comum. Bauman é realista. Sabe que “nenhuma união de corpos pode, por mais que se tente, escapar à moldura social e cortar todas as conexões com outras facetas da existência social”. Portanto, partindo do seu campo específico de estudo, ele faz uma radiografia das agruras sofridas pelos homens e mulheres que têm que estabelecer suas parcerias no mundo globalizado.

Mundo que ele identifica como líquido, em que as relações se estabelecem com extraordinária fluidez, que se movem e escorrem sem muitos obstáculos, marcadas pela ausência de peso, em constante e frenético movimento. Em seus livros anteriores, já traduzidos e disponíveis para o leitor brasileiro, Bauman defende a idéia de que esse processo de liquefação dos laços sociais não é um desvio de rota na história da civilização ocidental, mas uma proposta contida na própria instauração da modernidade. A globalização, palavra onde estão contidos os prós e os contras da vida contemporânea e suas conseqüências políticas e sociais, pode ser um conceito meio difuso, mas ninguém fica imune aos seus efeitos. A rapidez da troca de informações e as respostas imediatas que esse intercâmbio acarreta nas decisões diárias; qualidades e produtos que ficam obsoletos antes do prazo de vencimento; a incerteza radicalizada em todos os campos da interação humana; a falta de padrões reguladores precisos e duradores; são evidências compartilhadas por todos os que estão neste barco do mundo pós-moderno. Se esse é o pano de fundo do momento, ele vai imprimir sua marca em todos as possibilidades da experiência, inclusive nos relacionamentos amorosos. O sociólogo Zygmunt Bauman mostra como o amor também passa a ser vivenciado de uma maneira mais insegura, com dúvidas acrescidas à já irresistível e temerária atração de se unir ao outro. Nunca houve tanta liberdade na escolha de parceiros, nem tanta variedade de modelos de relacionamentos, e, no entanto, nunca os casais se sentiram tão ansiosos e prontos para rever, ou reverter o rumo da relação.

O apelo por fazer escolhas que possam num espaço muito curto de tempo serem trocadas por outras mais atualizadas e mais promissoras, não apenas orientam as decisões de compra num mercado abundante de produtos novos, mas também parecem comandar o ritmo da busca por parceiros cada vez mais satisfatórios. A ordem do dia nos motiva a entrar em novos relacionamentos sem fechar as portas para outros que possam eventualmente se insinuar com contornos mais atraentes, o que explica o sucesso do que o autor chama de casais semi-separados. Ou então, mais ou menos casados, o que pode ser praticamente a mesma coisa. Não dividir o mesmo espaço, estabelecer os momentos de convívio que preservem a sensação de liberdade, evitar o tédio e os conflitos da vida em comum podem se tornar opções que se configuram como uma saída que promete uma relação com um nível de comprometimento mais fácil de ser rompido. É como procurar um abrigo sem vontade de ocupá-lo por inteiro. A concentração no movimento da busca perde o foco do objeto desejado. Insatisfeitos, mas persistentes, homens e mulheres continuam perseguindo a chance de encontrar a parceria ideal, abrindo novos campos de interação. Daí a popularidade dos pontos de encontros virtuais, muitos são mais visitados que os bares para solteiros, locais físicos e concretos, onde o tête à tête, o olho no olho é o início de um possível encontro. Crescem as redes de interatividade mundiais onde a intimidade pode sempre escapar do risco de um comprometimento, porque nada impede o desligar-se. Para desconectar-se basta pressionar uma tecla; sem constrangimentos, sem lamúrias, e sem prejuízos. Num mundo instantâneo, é preciso estar sempre pronto para outra. Não há tempo para o adiamento, para postergar a satisfação do desejo, nem para o seu amadurecimento. É mais prudente uma sucessão de encontros excitantes com momentos doces e leves que não sejam contaminados pelo ardor da paixão, sempre disposta a enveredar por caminhos que aprisionam e ameaçam a prontidão de estar sempre disponível para novas aventuras. Bauman mostra que estamos todos mais propensos às relações descartáveis, a encenar episódios românticos variados, assim como os seriados de televisão e seus personagens com quem se identificam homens e mulheres do mundo inteiro. Seus equívocos amorosos divertem os telespectadores, suas dificuldades e misérias afetivas são acompanhadas com o sorriso de quem sabe que não está sozinho no complicado jogo de esconde-esconde amoroso.

A tecnologia da comunicação proporciona uma quantidade inesgotável de troca de mensagens entre os cidadãos ávidos por relacionar-se. Mas nem sempre os intercâmbios eletrônicos funcionam como um prólogo para conversas mais substanciais, quando os interlocutores estiverem frente a frente. Os habitantes circulando pelas conexões líquidas da pós-modernidade são tagarelas a distância, mas, assim que entram em casa, fecham-se em seus quartos e ligam a televisão.

Zygmunt Bauman explica que hoje “a proximidade não exige mais a contigüidade física; e a contigüidade física não determina mais a proximidade”. Mas ele reconhece que “seria tolo e irresponsável culpar as engenhocas eletrônicas pelo lento, mas constante recuo da proximidade contínua, pessoal, direta, face a face, multifacetada e multiuso”. As relações humanas dispõem hoje de mecanismos tecnológicos e de um consenso capaz de torná-las mais frouxas, menos restritivas. É preciso se ligar, mas é imprescindível cortar a dependência, deve-se amar, porém sem muitas expectativas, pois elas podem rapidamente transformar um bom namoro num sufoco, numa prisão. Um relacionamento intenso pode deixar a vida um inferno, contudo, nunca houve tanta procura em relacionar-se. Bauman vê homens e mulheres presos numa trincheira sem saber como sair dela, e, o que é ainda mais dramático, sem reconhecer com clareza se querem sair ou permanecer nela. Por isso movimentam-se em várias direções, entram e saem de casos amorosos com a esperança mantida às custas de um esforço considerável, tentando acreditar que o próximo passo será o melhor. A conclusão não pode ser outra: “a solidão por trás da porta fechada de um quarto com um telefone celular à mão pode parecer uma condição menos arriscada e mais segura do que compartilhar um terreno doméstico comum”.

Amor líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zigmunt Bauman, mostra-nos que hoje estamos mais bem aparelhados para disfarçar um medo antigo. A sociedade neoliberal, pós-moderna, líquida, para usar o adjetivo escolhido pelo autor, e perfeitamente ajustado para definir a atualidade, teme o que em qualquer período da trajetória humana sempre foi vivido como uma ameaça: o desejo e o amor por outra pessoa.

Welcome, you have one message!

Digestivo Cultural: Gioconda Bordon

Cena Beatnik


Já não passa nada
Já nem peço por favor
Eu tô abrindo a estrada
Que chega aonde eu for
Eu tô na madrugada
Tô na chuva pelo calor
Eu tô na luta armada
E o perigo me cercou
E o acaso me deixou na porta da tua casa
Faz silêncio e faz de conta que já me esperava
Que eu tava pra chegar
Pra ficar e pra sumir sem dar explicação
Pra me livrar da prisão
Ou só pra te ouvir dizer que não
Só pra torcer o pé
Descendo a escada
De quem não me quer
Alma doidivana
Doce devaneio
Velho desatino
Cena beatnik
Clock sem um click
Já não passa nada
Já nem peço por favor
Eu tô abrindo a estrada
Que chega aonde eu for
Eu tô na madrugada
Tô na chuva pelo calor
Eu tô na luta armada
Disfarçado de cantor
E o acaso me deixou na porta da tua casa
Faz silêncio e faz de conta que já me esperava
Que eu tava pra chegar
Pra ficar e pra sumir sem dar explicação
Pra libertar a nação
Ou só pra te ouvir dizer...

Nei Lisboa

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ah... O Crepusculo

Recentemente assisti o filme Crepusculo, confesso que não sou fã de filmes Teenagers no entando devido a divulgação do segundo filme "Lua Nova" senti curiosidade de assistir o primeiro para entender o motivo de tanto burburin em torno da estréia, e para minha grata surpresa me deliciei com uma historia maravilhosa,17 milhoes de cópias do filme e 25 milhoes de copias do livro em todo o mundo, uhau... impressionante, esse apenas é o motivo. Não é a toa que o livro e filme estão batendo recordes de tiragem e bilheteira, realmente é muuuuuito legal. Não se trata de uma versão moderna do Dracula de Bran Stock.Crepusculo propõe um amor que não se vê mais em comédias romanticas nem dramáticas... Nos dias de hoje as histórias de amor estão sob a ótica da vida moderna, suas complicações e defesas, em Twilight eles apenas se amam e batalham para poder ficarem juntos. No mínimo inspirador.Um amor que ultrapassa limites e riscos. Uma cumplicidade sem igual no coração de quem pode amar livremente, de quem se entregou acima de tudo, de quem acredita... eh talvez precisemos resgatar o adolescente que ainda pode estar dentro de nós para chegarmos lá...
É bem verdade que é mais fácil amar um homem com super poderes e uma Bella heroína... mas não seria necessário ter super poderes para amar incondicionalmente.
cuidar de uma mulher como uma flor e admira-lá como uma jóia, falar com o coração a palavra certa na hora certa, atitude e respeito não deveriam ser previlégios apenas dos vampiros... Forget the prince a wanna a vampire!

Crepúsculo (Twilight, em inglês) é um livro sobre vampiros da autoria de Stephenie Meyer. Publicado originalmente em capa dura, em 2005, este livro é a génese da saga Twilight, onde Bella Swan é apresentada ao leitor, como uma estudante que se muda de Phoenix, Arizona, para Forks, Washington, colocando sua vida em risco ao apaixonar-se pelo vampiro Edward Cullen.
O romance ganhou diversos prêmios, incluindo o "Top 10 Livros para Jovens Adultos" da American Library Association,[1] entrar na lista de Best sellers do New York Times[2] e Best selling de 2008, no USA Today.[3]- Fonte Wikipédia.Esta foto é da minha cena preferida!

IS

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Egotrip



Se é tão bom ter liberdade e ficar com que dá na telha, nunca saber quem será o próximo ou a próxima, porque agente continua esperando que a outra pessoa se comporte como uma romântica inveterada?
Mesmo se não estamos interessados naquela pessoa especificamente... no outro dia agente sempre espera uma mensagem, aquela que reforça - eu sou o máximo.
Se liga no outro dia, é uma pessoa legal, se não ligar nunca mais... é ela quem esta perdendo, como assim?
Mesmo quando temos a dedicação máxima de alguém que não amamos aquela sensação de que algo esta faltando perpetua por dias, meses.... ta faltando o quê?
Se o que agente precisa é alguém que nos reforce quão maravilhoso somos porque aquela pessoa que nos ama muito mas agente só gosta de "ficar" às vezes não serve para esta validação. As vezes duvido da frase “Eu não te amo, eu amo o que sou quando estou contigo” (Freud- 1969).
Porque ter toda a liberdade do mundo e ninguém para se preocupar dá um vazio enorme?
Se fosse tão bom só ficar e ficar.... porque agente continuaria procurando alguma diferença entre as pessoas, algo que realmente significasse...
Qual o direito de termos expectativas quando não correspondemos da mesma forma? É fato que a recíproca nem sempre é verdadeira, nós já nos pegamos nos ocupando de se divertir com pessoas que sabíamos que não iam dar em nada... mas se outra pessoa age da mesma forma conosco isso nos fere de tal forma que remetemos esta pessoa as piores comparações possíveis... Já ouvi pelo menos umas cem vezes a frase se "Fulano não te ama ele não te merece". E eu mereço?
Se já não temos mais tantas ilusões e não esperamos por príncipes encantados ou famosas "metades da laranja", onde esta a dificuldade de encontrar alguém que atenda nossas expectativas, não todas mas boa parte delas. Ah amor é complexo mesmo!
Talvez porque no fundo não tenhamos aberto mão de verdade da inocência, somos modernos porém conservadores quando se tratam dos nossos sentimentos... Ouso dizer que todos somos românticos a moda antiga enrustidos, porque amar sem ser amado é digno de pena, ninguém quer se expor.... Eu to bem! Essa é a ordem do momento, é preciso estar bem caso contrário você não é bem visto, porque você vai perder tempo sentido algo que não é correspondido enquanto todo mundo esta curtindo horrores....
O mundo não gira na velocidade que gostaríamos também não conseguimos processar as informações na mesma velocidade em que elas acontecem, o mundo não para porque você esta sofrendo, hoje em dia tudo é muito acelerado e atropelado....não temos tempo para sofrer... sofrer é retrógrado, só os poetas combinam com o sofrimento... hoje é levanta, sacode a poeira e segue em frente.
Será que nosso coração e nossa psique esta conseguindo acompanhar esta aceleração do tempo, ou ainda sentimos como os poetas porem não podemos dizer?
Se a pessoa que esta do seu lado só esta afim de "curtir a vida" e não se preocupar com relacionamentos sérios, você não se adapta, ninguém quer ser step de ninguém... Somos especiais de mais para nos permitirmos isso, mas em contra partida também não abrimos mãos de usar o sentimento daqueles que nos fortalecem enquanto semi deuses..... ninguém quer perder.
Se o que move o mundo não são as respostas e sim as perguntas.... quando teremos certeza se estamos indo na direção “certa”? Até que ponto agente consegue se libertar o suficiente para se entregar?
Será que agente perde tempo ou ganha em relacionamento de longa duração?
Minha teoria pessoal é que quem fala que ta curtindo horrores no fundo tem um medo proporcional de apenas admitir – eu sou feliz sozinho no entanto gostaria de ser amado por quem eu amo mas eu ainda não encontrei esta pessoa.
Não to aqui fazendo um julgamento moral de quem sai e fica passando o rodo, o que eu gostaria de entender é como ser feliz assim, to disposta a testar novos estilos mas na verdade não encontrei valor nisso até hoje, pra mim, reforço que se alguém é totalmente feliz assim beleza, cada um tem o direito de fazer o que quiser e eu respeito isso. É difícil mudar... só posso falar como eu sinto tudo isso.
No entanto tudo me leva a crer que discretamente passamos a vida inteira buscando fortes emoções ou melhor ainda alguém que por um motivo desconhecido nos emocione, nos motive a ficar do lado dela dias e dias... Mas agente finge que deisistiu por medo de não encontrar.
Será que se desistirmos de procurar pela felicidade e vivermos um dia de cada vez como os ficantes profissionais - To suuuuper bem uuuhuuu!!!! Encontremos respostas?

IS

Aos Escorpioninos, e quem mais possa interessar...


Não se deixe levar pelo preconceito. Se você cruzar com um tipo honesto, corajoso, íntegro, intenso, magnético, profundo, reservado, perspicaz, enigmático e fiel até que a morte os separe, corra e agarre esta oportunidade, porque você terá topado com um escorpionino. Seu astrólogo diz que os escorpiões são traiçoeiros? Mude de astrólogo, porque o escorpião tem um senso de lealdade só comparável ao de um mafioso siciliano - se você mantiver sua palavra, ele manterá a dele até debaixo de uma saraivada de balas. Sua melhor amiga diz que os escorpiões são don-juans incuráveis? Troque de amiga, porque o escorpião, embora tremendamente ligado ao sexo, é tão seletivo que prefere uma vida monástica a transar com qualquer um. Você andou lendo que o escorpião é um dissimulado? Largue esse livro pelo último de Agatha Christie, pois a notória reserva escorpionina não tem nada a ver com hipocrisia.

Um escorpião nunca mente, só omite - e na maior parte das vezes está repleto de razões, porque sua fabulosa antena psíquica pescou que o interlocutor em questão não é lá muito confiável. Esta, talvez, seja a principal característica deste signo. Essa complicada sina ocorre com os terrenos escorpioninos: como eles são providos de uma espécie de olhar de raio X, que detecta as piores intenções até nos melhores sorrisos, acabam se tornando ossos duros de roer.

Um escorpionino tem um faro imcomparável para imposturas, o que lhe torna difícil a vida em sociedade. Isto o transforma, muitas vezes, num introspectivo de cenho franzido: sua capacidade de captar algo de podre no reino da Dinamarca não tem paralelo, em todo zodíaco e em qualquer estatística. Mas se o escorpião saca tudo, inclusive o pior de cada um, é porque tem uma sensibilidade que chega às raias do insuportável. O que o torna, também, muito solidário com o sofrimento alheio - nada de estranhar que Ghandi tenha ascendente em escorpião. Um escorpião nunca foge de problemas. Não fuja dele, portanto, a não ser que você queira passar o resto da vida bocejando entediado.

O escorpião tem uma incontrolável tendência a se atormentar, culpando-se por tudo que dá errado a sua volta, e num de milhares de quilômetros além, Bósnia, Croácia e Cambodja incluídos. Como ele jamais pega leve, nem quando está de férias, esta mania de carregar o mundo e seus males pode se tornar meio desconfortável para aqueles que o cercam, e pretendem apenas tomar mais uma bebidinha e prosear. Como, igualmente, um escorpião nunca se lamenta ou faz o papel de vítima - o que ocorre muito com os outros signos de água, peixes e câncer - é preciso se tornar um telepata para saber exatamente o que vai mal com seu escorpião de estimação.

Se for uma mera insatisfação com tudo, deixe estar - isto não tem cura. Se for uma depressão profunda, daquelas que o arrastam para a cama (e não para fazer o que ele tanto gosta), algumas providências são necessárias. Nada de terapias de apoio, porque um escorpião jamais vai acreditar que ele está OK e o mundo está OK. Uma terapia de choque é a mais recomendável: uma passagem só de ida para a Iugoslávia, para trabalhar num campo de refugiados, ou um passeio às seis da tarde por qualquer dos pontos das grandes capitais brasileiras onde se concentram os menores infratores vai ajudar a reconhecer que há outros infernos ainda piores que seu inferno interior. Um pouco menos arriscada é a técnica de auto-análise. Todo escorpião é um investigador nato, e isto explica porque eles dão excelentes psicanalistas.
O escorpiano precisa se reciclar periodicamente, e acaba sempre levantando, sacudindo a poeira e dando a volta por cima.

Textos de Marília Pacheco Fiorillo e Marylou Simonsen

Desvendar-me

Guardo no recipiente do sonho, o medo:
que me faz avançar!
Meus Fantasmas comem na mão,
já não fazem tão mal.
No mergulho fundo e no vôo alto,
Apaixono-me, em golfadas, pela vida,
que passa aí, aos gritos de um tic-tac,
Compassando o tempo!Ela urge!
E a teia do limite,desfio, desfio
fio a fio, sem pressa...
nesta busca incansável de desvendar-me.

Paulo Allama

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A fita métrica do amor

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

Martha Medeiros

sábado, 24 de outubro de 2009

Eu acredito!



O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.

Albert Einstein

O Poder da validação!


Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho.

Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo. Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.

Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir esta insegurança?

Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.

Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição.

Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.

Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.

Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".

Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.

Stephen Kanitz

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Rifa-se um coração!


Rifa-se um coração
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.

Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta.
Se eu pudesse trocaria meu coração por outro fígado ... pois então beberia mais e sofreria menos!

Clarice Lispector

Sem querer

Não somos apenas o que pensamos ser.
Somos mais, somos também, o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos;
somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos,os inpulsos a que cedemos, "sem querer".

Sigmund Freud

Ta tudo errado!

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo!
Não seria perfeito?

Charles Chaplin

Encerrando ciclos


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.

Fernando Pessoa

Quando passei a respeitar o que sentia...


Odeio me confundir,
preciso sempre me iludir com a crença
de que entendo o que se passa,
como se fosse possível absorver tudo por inteiro.
Crio teorias, analiso situações,
pessoas, atitudes, falas.
Fantasiosamente controlo todos,
desejando, sem saber, controlar a mim mesma.
Quando passei a respeitar o que sentia,
nada mais importava.
Eu que sempre me importei em ser compreendida
e não suportava ser mal interpretada.
Quando se aprende a respeitar os próprios sentimentos
é mais fácil conduzi-los.
E pensar que era só uma questão de silêncio e entrega...
tão mais simples!

Sophia Compeagá

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Inconfundível!


Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima...
E para todas aquelas que estão entrando nos 30, e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30...
E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!
" A medida que envelheço, e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará
no meio da noite para perguntar: "O que você está pensando?"
Ela não se importa com o que você está pensando, mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.
- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica à sua volta resmungando.
Ela faz alguma coisa que queira fazer.
E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.
- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com
o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.
- Mulheres dos 30 são honradas.
Elas raramente brigam aos gritos com
você durante a ópera ou no meio de um
restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda sim elas acharem que poderão se safar impunes.
- Uma mulher de 30 tem total confiança
em si para apresentar-te para suas melhores amigas.
Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher.
E falo por experiência própria. Não se fica com quem não confia, vivendo e aprendendo né???
- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher de 30. Elas sempre sabem....
- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens.
- Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um!
- Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça;.
- Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um "sem" números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.
Para cada mulher de mais de 30, estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22 anos.
Mulheres, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem,
"porque comprar uma vaca se você pode
beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra
o casamento, sabe por quê?
Porque as mulheres perceberam que
não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.

Arnaldo Jabor

Mulheres possíveis...

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.

Martha Medeiros

Islands and bridges...


People used to say that every man is an island, and i agree, which one of us really is an island, that´s why we built bridges to get the other side, relationships are bridges we built to keep in touch with the islands we love. In a relationship we have to built a half of the bridge and wait for the other half to be possible to meet each other in the middle, but we are not able to built the whole bridge alone, we cannot reach the other side this way, even in the middle, after all... We are just islands.

IS

Arriscar-se!

Rir é arriscar-se a parecer doido...
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental...
Estender a mão é arriscar-se a comprometer-se...
Mostrar os seus sentimentos é arriscar-se a se expor...
Dar a conhecer as suas idéias, os seus sonhos, é arriscar-se a ser rejeitado...
Amar é arrisca-se a não ser retribuido no amor...
Viver é arriscar-se a morrer...
Esperar é arriscar-se a desesperar...
Tentar é arriscar-se a falhar...
Mas devemos nos arriscar!!!
O maior perigo na vida está em não arriscar.
Aquele que não arrisca nada...
não faz nada...
não tem nada...
não é nada!

Autor desconhecido.

Ninguém disse que seria fácil

"Somos feitos de carne mas temos de viver como se fôssemos feitos de ferro".
Freud

Era para ser simples assim...

O amanhã é uma ilusão, ontem é uma lembrança, no fundo, só existe o hoje, então viva o hoje plenamente tendo a certeza que você esta fazendo tudo que pode para ser feliz sem medo sem travas e sem culpa. O passado já passou o futuro é uma caixa de surpresa então não espere nada nem ninguém decidir o que e como você vai viver sua vida. Vivemos constantemente buscando uma felicidade quase que fabricada em série, o dia que eu morar em outro continente serei feliz, o dia que eu ganhar aumento de salario,o dia que eu trocar de emprego/empresa, o dia que eu trocar de carro, comprar uma casa maior, o dia que... A ausência de problemas poderia ser um tipo de felicidade? Estar vivo? Admirar o mar, deixar o sol queimar a pele, sentir o calor do fogo de uma lareira aconchegante, um bom vinho...brincar com uma crinça, comprar flores para casa...almoçar com um amigo que não vemos a anos... ser dono do seu próprio dia e passar a tarde vendo filmes ou simplesmente não fazendo nada :), será que a felicidade esta tão distante de nós ou ela passa desapercebida todos os dias porque estamos procurando o que as vezes nem sabemos exatamente o que... será que estamos perdendo tempo esperando o dia em que sejamos felizes como aprendemos que deveríamos ser? Talvez seja mais simples do que isso, viver um dia de cada vez...

IS

Viva o hoje!

"A coisa mais importante que você possui é o dia de hoje. O dia de hoje, mesmo que esteja espremido entre o ontem e o amanhã, deve merecer sua total prioridade. Só hoje você pode ser feliz; o amanhã ainda não chegou e já é muito tarde para ser feliz ontem. A grande maioria das dores é fruto dos restos de ontem ou dos medos do amanhã. Viva o dia de hoje com sabedoria: decida como irá alimentar seus minutos, o seu trabalho, o seu descanso, e faça tudo o que for possível para que o dia de hoje seja seu, já que lhe foi dado tão generosamente. Respeite-o de tal maneira que quando for dormir, você possa dizer: hoje fui capaz de viver e de amar!"

Autor desconhecido.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Um dia você aprende...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.
Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou;
aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

William Shakespeare

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Equilibrio

“Mente serena é como um espelho. É quando você pode ver o reflexo de toda a situação claramente. Porém, muitas vezes, criamos pensamentos que embaçam o espelho e há uma grande confusão. Ficamos pensando demais sobre a situação, aumentamos seu tamanho e deixamos as coisas irem além da nossa capacidade de administrar. Uma mente serena permanece desapegada diante das situações porque ela tem confiança em si e no drama da vida. Serenidade é a qualidade que preenche pensamentos positivos com poder.”

Mude!

Mude... mas comece devagar, porque a direção
é mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras ruas,
observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Descubra novos horizontes.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.

Mude.
Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da Surpresa.

Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.

Lembre-se de que a Vida é uma só,
e decida-se por arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Exagere na criatividade.
E aproveite para fazer uma viagem longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas diferentes, troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, a energia, o entusiasmo.

Só o que está morto não muda !

http://www.padilla.adv.br/evoluir/mudar/

Edson Marques

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A Morte é um Chiste

Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos.Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena. Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que causa dor em todos os que ficam.

A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada,está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório,colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer.A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...

De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste.

Obriga você a sair no melhor da festa sem se Despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo

de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.

Não faz exames médicos,fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério?


Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz. Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.


Por isso viva tudo que há para
viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida...

Perdoe....sempre!!!


Pedro Bial