quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ah! O Amor...


Amor é fé.
Fé é acreditar, sem muita racionalidade, com toda força que se tem, com toda entrega que se pode.

Amor é entrega.
Entrega é doar-se sem ter a certeza do retorno, mas só vinga se algo em troca ganhamos.

Amor é paixão.
Paixão é fogo, é gana, é saudade, é tato...Tem gosto, tem malícia, tem travessura e uma pitada de luxúria...É vício.

Amor é respeito.
Respeito é tratar o outro como gostaríamos de ser tratado, sem hipocrisia. É ver-se no outro.

Amor não é perfeito.
Perfeito é tudo aquilo que não existe...E o que não existe, não importa. Somos imperfeitos, logo, por que querer algo tão antagônico?!

Falar sobre amor é assunto de bar, assunto de análise em psicoterapia, assunto de happy hour, assunto de amigos, assunto íntimo, mas que pode e é mostrado em rede nacional...É o que todos querem, mas alguns não admitem...É o que todos buscamos, mesmo sem procurar.

Ser amado é a validação que queremos, é ter certeza de que o outro me vê, me entende, me aceita, me admira e me quer. Pode ser egoísta, afinal são tantos “me”...De fato é, mas não por ser a minha validação, mas sim por uma questão numérica: É impar, É um. E assim é pois soma e complementa, vira um só. Soma e complementa, vira três (ímpar também): eu mesmo, tu mesmo e nós, que somos as pessoas melhores que o amor modifica.

Amar não completa... Apenas complementa. Completo já somos, ainda que imperfeitos...Amor existe para complementar a vida de dois seres completos.

Jorge Luis Costa Calvano Garrot Junior